- Nasce em Uberlândia, no dia 31 de julho de 1919, Rondon Pacheco, filho de Raulino Cotta Pacheco e Nicolina dos Santos
- Em 1937, aos 18 anos, muda-se para Belo Horizonte, onde ingressa na Faculdade de Direito. Na capital mineira, preside o Centro Acadêmico Afonso Pena e faz oposição ao Estado Novo.
- Torna-se bacharel em Direito em 1943 e começa a exercer a advocacia na capital mineira. Casa-se com Marina de Freitas Pacheco.
- Filia-se à UDN (União Democrática Nacional), partido que ajudou a fundar, ao lado de Pedro Aleixo, em 1945.
- Candidata-se à Assembleia Constituinte mineira em janeiro de 1947. Obtém a 1ª suplência e assume o mandato com a saída do deputado estadual Miguel Batista Vieira.
- Em outubro de 1962 torna-se o segundo udenista mais bem votado em Minas Gerais, reelege-se deputado federal.
- Em 31 de Março de 1964, durante uma sessão da Câmara dos Deputados, lê o manifesto lançado pelo governador de Minas, Magalhães Pinto, declarando o Estado revolucionário no País, no momento em que as tropas da polícia mineira marcharam para o Rio de Janeiro e para Brasília.
- É reeleito deputado federal pela Arena em novembro de 1966.
- Assume a chefia a do Gabinete Civil da Presidência da República na posse do presidente Arthur da Costa e Silva em 15 de Março de 1967.
- No dia 13 de dezembro de 1968, na reunião do Conselho de Segurança Nacional, que antecedeu à edição do Ato Institucional Nº 5, o AI-5, foi contrário ao fechamento do Congresso e à dissolução do Supremo Tribunal Federal. Apresenta proposta de emenda que estabelecia a vigência de um ano para o AI-5, ideia refutada pelo presidente Costa e Silva.
- Rondon Pacheco encerra gestão no Gabinete Civil no dia 30 de Outubro de 1969, quando o general Emílio Médici assume a Presidência. No dia seguinte retoma mandato parlamentar.
- Em julho de 1970, Rondon Pacheco é nomeado pelo presidente Médici candidato oficial ao governo de Minas Gerais. Eleito governador em 3 de outubro, transmitiu a presidência da Arena a João Batista Ramos.
- No mês de março de 1973, assina protocolo de intenções com a maior indústria automobilística italiana, a Fiat, para a instalação de uma fábrica de automóveis em Betim, com capacidade de produção anual de 200 mil carros e 155 mil motores.
- Encerra o mandato à frente do governo de Minas Gerais em 15 de março de 1975.
- Em abril de 1976, assume a presidência da Usiminas.
- Já em 1977, apoia a iniciativa do presidente Ernesto Geisel de estudar a revisão dos Atos Institucionais, por considerá-los “Transitórios por índole”.
- Com o fim do bipartidarismo em 1979, ingressou no Partido Democrático Social (PDS), da base governista.
- Em novembro de 1982, candidata-se a deputado federal e é reeleito para mais um mandato.
- No dia 15 de janeiro de 1985, no Colégio Eleitoral, o deputado federal Rondon Pacheco vota no candidato oposicionista Tancredo Neves, que é eleito presidente da República pela Aliança Democrática – coligação do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) com a dissidência do PDS abrigada na Frente Liberal.
- Em novembro de 1986, após não conseguir ser eleito ao Senado, Rondon Pacheco encerra a carreira política e opta por não disputar mais nenhum cargo eletivo.
- No ano de 2006, é convidado pelo governador Aécio Neves a assumir cargo no Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG)
- Faleceu hoje, 04/07/2016
Fonte: Correio de Uberlândia Online
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